Bruno Cidra

O trabalho de BRUNO CIDRA (Lisboa, 1982) parte da síntese entre Escultura e Desenho. As suas esculturas em metal (ferro, bronze, entre outros) e papel exploram a tensão e diálogo das materialidades opostas e valores afetos a cada disciplina, como resistência e fragilidade, peso e leveza, permanência e efemeridade. Tomando o espaço de exposição como espaço de composição, a escultura de Bruno Cidra desenha novos percursos, ritmos e enquadramentos, define novos eixos e referências visuais, regiões de concentração ou dispersão, convidando o espectador ao constante reajuste da sua relação com o espaço.

Licenciado em Artes Plásticas – Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, expõe com regularidade desde 2006. Destacam-se as exposições: Almoço na Barriga do Cavalo (Galeria Bruno Múrias, Lisboa, 2023), Arrancar pela Raíz (Casa da Cerca, Almada, 2022), Tutorar (Estufa Fria de Lisboa, Lisboa, 2021), Passar pelas mãos (Galeria Bruno Múrias, Lisboa, 2019), O cinzeiro e outros objetos brancos (O Armário, Lisboa, 2018), Zinabre Azebre Azinhavre (Uma certa falta de coerência, Porto, 2016), Mexicano (Galeria Baginski, Lisboa, 2016), Cortina (Galeria Quadrum, Lisboa, 2015), Conversas: Arte Portuguesa Recente na Coleção de Serralves (Museu de Serralves, Porto, 2016), Sala dos Gessos (Fundação EDP/MAAT, Lisboa, 2016), Canal Caveira (Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional de Lisboa, Lisboa, 2015-16), Drawing the World (Est Art Fair Estoril, 2014), Crystal Frontier (enBlanco Projektraum, Berlim, 2012), Como proteger-se do tigre (XVI Bienal de Cerveira, Kunsthalle Lissabon, 2011), Prémio EDP Novos Artistas (Museu da Eletricidade, Lisboa, 2009) e Afterthought (Irmaveplab, Reims, França, 2008). Em 2017 esteve no programa de residências artísticas Pivô – Pesquisa, São Paulo, Brasil, e em 2013 foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian para residência artística na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) em São Paulo, Brasil. Em 2009 foi finalista do Prémio EDP Novos Artistas no Museu da Eletricidade, Lisboa, e em 2005 venceu o Prémio de Escultura D. Fernando II, Sintra.

O seu trabalho encontra-se representado em diversas coleções públicas e privadas, destacando-se a Coleção CIFO-Cisneros Fontanals Art Foundation; Coleção de Serralves; Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português – CACE; Coleção FAAP; Coleção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian; Coleção Fundação Carmona e Costa; Coleção António Cachola – MACE; Coleção da Fundação EDP/MAAT; Coleção Teixeira de Freitas; Coleção Figueiredo Ribeiro – Quartel da Arte Contemporânea de Abrantes; Coleção de Arte Contemporânea do Ar.Co; Coleção da Câmara Municipal de Lisboa / EGEAC, entre outras.

 

Exposições
TOPO