Gonçalo Barreiros

Gonçalo Barreiros (Lisboa, 1978) vive e trabalha em Lisboa.

O trabalho de Gonçalo Barreiros (Lisboa, 1978) é pontuado por uma qualidade insólita de reconfiguração de imagens, objetos e situações—predominantemente no que respeita a sua prática escultórica. Aliado a uma subversão dos signos, ora subtil, ora mais evidente, esta mecânica de ressignificar a circunstância opera como uma constante conceptual transversal à maioria das suas variações plásticas, manifestando-se através de uma abordagem formal frequentemente ligada ao forjamento do ferro como matéria passível de manipulação e engenho. Partindo de um princípio de reconhecimento e estranhamento, existe na sua obra uma qualidade linguística “shakespeareana”, onde o ser ou não ser do objeto se perpetua pela plenitude do momento de contemplação, dissociando o espetador da realidade que conhece ou de onde se encontra, recorrendo à produção de um efeito idiossincrático, por vezes encantatório e subversivo.

Destacam-se as seguintes exposições: “Então aquilo que”, Galeria Vera Cortês, (Lisboa, 2021); “Recomeço do mundo”, CAPC (Coimbra, 2018); “Declaração Amigável”, Galeria Vera Cortês (Lisboa, 2017); “Condomínio Fechado”, O Armário (Lisboa, 2017); “Nosey Parker”, Galeria Vera Cortês (Lisboa, 2014); “Vraum”, Chiado 8, com curadoria de Bruno Marchand (Lisboa, 2013); “n.17”, Empty Cube, um projeto de João Silvério no Círculo das Artes Plásticas de Coimbra (Coimbra, 2013); “Woodpecker”, Ermida de Belém (Lisboa, 2012); e as exposições coletivas “O Pequeno Mundo (partindo da coleção CGD)”, com curadoria de Sérgio Mah, Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (Chaves, 2021); “A Exposição Invisível”, com curadoria de Delfim Sardo, Culturgest (Lisboa, 2020); “Toutes Les Lignes Droites Sont Courbes”, Villa Carpentier (Bélgica, 2020). O seu trabalho está representado em coleções como: CACE (Coleção de Arte Contemporânea do Estado); Coleção da Câmara Municipal de Lisboa; Coleção do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian; Coleção da Fundação Carmona e Costa e Coleção do Museu de Arte e Tecnologia (MAAT).

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